Pegamos o metrô (chamado localmente de Subte) pela primeira vez. Andamos de metrô várias vezes depois desse dia, pois é barato e podemos chegar em vários lugares com facilidade e rapidez. Os mapas nas próprias estações e o aplicativo Here foram cruciais para andarmos por Buenos Aires sem nos perder.
Não pretendíamos andar tanto assim de metrô e nem andar de ônibus, e por isso não compramos o cartão SUBE. A partir de 20 viagens começa a valer a pena os descontos que você ganha com o cartão.
Com o aplicativo Here (Baixe para iOS e Android) você pode baixar os mapas de muitas cidades e usar o GPS sem a necessidade de internet. Os mapas são bastante fiéis a realidade e durante toda a viagem erramos apenas 1 vez o caminho rsrsrs!
O subte portenho é bastante antigo. Este foi o primeiro metrô a ser inaugurado em todo o Hemisfério Sul, em dezembro de 1913. O clima estava bem frio e mesmo assim passamos MUITO calor no metrô. O cheiro também era ruim, mas como os trajetos eram rápidos e baratos não nos incomodamos tanto. O mais chato mesmo era o “tira e põe” das roupas de frio!
A nossa primeira parada foi na livraria El Ateneo Grand Splendid na Av. Sta Fe 1860 no bairro da Recoleta. A El Ateneo é uma rede com várias livrarias espalhadas pela cidade, mas essa em específico já foi considerada uma das livrarias mais bonitas do mundo e fica dentro de um antigo teatro.
Andamos muito até a Plaza Intendente que fica em frente ao cemitério da Recoleta. O lugar é meio macabro. É muito estranho olhar os túmulos e conseguir ver os caixões de tão perto. Ficamos impressionados com a imponência e luxo de alguns túmulos, retrato do bom momento econômico vivido pela Argentina no início do século XIX. Lá deve ser o metro quadrado mais caro da cidade (bem semelhante a Brasília!).
Percebemos que é uma furada comprar o mapa na entrada do cemitério. As pessoas ficavam mais perdidas com os mapas! Não compramos e fomos seguindo dois casais até o túmulo que todos querem ver. O túmulo de Eva Perón! Depois disso corremos para a saída! Corre!!!
Pertinho de lá caminhamos mais um pouco até a entrada da Facultad de Derecho e logo ali do lado conhecemos a Flor metálica gigante (Floralis Generica). Dizem que a flor possui um sistema que faz com que suas pétalas se abram e fechem de acordo com a hora do dia, mas já não funciona a bastante tempo. Uma pena que estava no finalzinho de uma reforma e as fotos não ficaram legais. E como no Brasil, acreditamos que essa revitalização da escultura tinha algo a ver com as eleições do país! Hehe!
Fomos até o shopping Buenos Aires Design. Por fora tem uma estrutura bem antiga e por dentro é bem moderno. Ficamos um tempão na Morph. Essa loja é tipo uma Tok&Stok mas com várias peças super diferentes de decoração. A Carol queria levar a loja inteira! Almoçamos no Hard Rock Café. O café estava em uma pequena reforma e definitivamente não compensa! Não espere encontrar um Hard Rock igual dos EUA. O sanduba estava ótimo e pedimos um milkshake de Dulce de Leiche.
Andamos pra caramba pela Plaza Uruguai até chegar no MALBA (Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires) em Palermo. O museu possui mais de 220 peças com alguns artistas brasileiros como: Tarsila do Amaral e sua obra Abapuru. Hélio Oiticica, Wanda Pimentel, Antônio Dias, Nelson Leirner e Lygia Clark. No momento estava tendo a exposição Experiência Infinita… mega estranha! Em um outro post vamos contar mais sobre essa nossa “Experiência”.
Saímos de lá cansados de tanto andar e para nos esquentar um pouco e recarregar as energias tomamos um mocca na Starbucks e pegamos o metrô de volta para descansarmos e irmos para o tour noturno do blog Aires Buenos. Você pode ler tudo o que fizemos no tour nesse post: Tour noturno blog Aires Buenos.
Principais Investimentos do Dia:
- Ingressos MALBA: $60 cada
- Hard Rock Café: $215 [Burguer – $140 / Milkshake Doce de Leite – $75]
- Starbucks (Mocca): $45